Questions
ayuda
option
My Daypo

ERASED TEST, YOU MAY BE INTERESTED ONHistória 06

COMMENTS STATISTICS RECORDS
TAKE THE TEST
Title of test:
História 06

Description:
Idade Média

Author:
AVATAR

Creation Date:
20/04/2023

Category:
History

Number of questions: 34
Share the Test:
Facebook
Twitter
Whatsapp
Share the Test:
Facebook
Twitter
Whatsapp
Last comments
No comments about this test.
Content:
Durante a Idade Média os navios que seriam empregados em operações militares recebiam adaptações como as vistas acima, na forma de estruturas, chamadas castelos, na proa e popa do navio. Isso se dava devido ao fato de: o advento da artilharia ter transformado a guerra naval na Idade Média, tornado necessário o uso de castelos de proa e popa como bases para a artilharia embarcada. a tática naval da Idade Média, mesmo para navios a pano, como era o caso dos que navegavam no Atlântico, era a abordagem. As manobras eram no sentido de aproximar os navios para permitir essa abordagem. o emprego do fogo grego ter se disseminado por toda a Europa durante a baixa Idade Média, tornando necessário o emprego dos castelos para alojar os lançadores de chamas. a guerra dos Cem Anos ter sido estritamente terrestre. Os castelos de proa e de popa eram apenas instalações que visavam criar mais espaço no navio para o transporte militar, não tendo nenhum uso militar além desse. que muitas das cidades do litoral da França eram protegidas com muralhas e os castelos de popa e proa servia como armas de cerco, facilitando o ataque dos ingleses.
Durante a Idade Média, muitos conflitos ocorreram entre os reis e senhores feudais europeus. Muitos desses conflitos tiveram consequências para o desenvolvimento do comércio marítimo nesse período histórico. Sobre a Guerra dos Cem Anos, marque a única opção correta: Contribuiu decisivamente para a formação da Marinha de Guerra da Inglaterra fundada por Henrique VIII em 1347. Afetou negativamente o intenso comércio marítimo do litoral norte da Europa que, ameaçado pelas constantes batalhas navais, entrou em declínio. Incentivou o comércio marítimo, visto que era mais seguro transportar os produtos pelo mar do que por terra, onde marchavam os exércitos, pilhando e combatendo. Não teve impacto nenhum, sendo exclusivamente um conflito terrestre, sem influência nas operações navais. Viu o emprego de corsários pelos franceses para atacar o litoral da Inglaterra e ajudar a assegurar a reivindicação francesa ao trono inglês.
“O pouco poder ofensivo dos primitivos canhões impunha que essa arma fosse empregada contra o homem e não contra o material, já que neste não faria dano considerável. Geralmente, a tripulação vencida era jogada pela borda. Sendo fracos em seu poder ofensivo, esses canhões navais primitivos eram chamados de......................” Ship Killers Fogo Grego Men Killers Poitas Arcabuzes.
“A progressiva participação lusa no comercio europeu ganhou impulso já no início do século XV. Assim, a precoce centralização monárquica (Revolução de Avis, em 1385), associando os poderes políticos nas mãos do rei aos interesses do setor mercantil, teve papel decisivo na montagem das grandes navegações portuguesas.” Após lermos o fragmento, identifique a afirmativa abaixo outro fator foi decisivo para que Portugal fosse pioneiro no além-mar? expulsão dos mouros e estudos náuticos liderados por D. Henrique da Borgonha. aperfeiçoamento das caravelas e expulsão dos judeus das regiões do Porto. estudos náuticos liderados pelo Infante D. Henrique e aperfeiçoamento das caravelas. fim da Guerra dos Cem anos e Cruzadas. o investimento de comerciantes venezianos na expansão portuguesa após o declínio de Veneza frente à Gênova.
Sobre o Tratado de Toledo de 1480, entre o Rei de Portugal e o Rei de Castela é correto afirmar que: concedia a Portugal e Espanha as terras encontradas a partir de um meridiano situado a 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Sendo que este destinava à Portugal todos os territórios situados a leste e a Espanha, as terras localizadas a oeste do meridiano. Criou uma linha 370 léguas a oeste de Cabo Verde. Concedendo a Portugal todas as terras a leste deste meridiano e a Espanha todas as terras a Oeste deste meridiano. Portugal obtinha o reconhecimento do seu domínio sobre a ilha da Madeira, o Arquipélago dos Açores, o de Cabo Verde e a costa da Guiné, enquanto que Castela recebia as ilhas Canárias, renunciando a navegar ao Sul do cabo Bojador. Estabeleceu para a Espanha a posse de Cabo Verde e da ilha da Madeira. O Rei de Castela abdicou de seus direitos ao trono de Portugal, finalmente terminando com a crise Dinástica iniciada cem anos antes.
Além das lendas quanto ao “mar tenebroso” (oceano Atlântico), qual era o grande problema náutico do século XIV que atravancava a expansão marítima para esse oceano? Determinação da longitude a bordo, devido à necessidade do emprego de cronômetros. Pouca prática de marinharia, já que Portugal não desenvolver atividades marítimas antes do século XV. Pouco investimento, devido às guerras de Reconquista que consumiam todos os recursos do reino. Pouca madeira, já que Portugal era uma nação pobre em carvalho, madeira importante para a construção naval. Muitos corsários que, empregados pelos reis europeus da Idade Média, tornavam a navegação oceânica inviável.
Leia o trecho abaixo: “No Império Romano do Oriente (...) fatos marcantes ocorreram, já na Idade Média, que tiveram profunda significação em termos navais, nas constantes tentativas de desintegração daquele remanescente império. Desta vez, entretanto, a ameaça vinha dos árabes” (Fatos Navais, pp. 22-23). Marque a alternativa correta sobre a inovação tecnológica responsável pela derrota da esquadra árabe no mar de Mármara pela força naval do Imperador Constantino IV. O advento do navio drômon com a artilharia no convés do castelo contribuiu por inovações na tática de abordagem. O advento do aríete de bronze contribuiu para a vitória mediante emprego da tática de abalroamento. O advento do corvos contribuiu por inovações na tática de abordagem. O advento do canhão men killer contribuiu para o aumento da mortalidade a bordo dos navios. O advento do fogo grego, mistura inflamável, lançado por tubos-sifões capaz de incendiar o navio inimigo.
Marque a alternativa correta sobre o navio empregado nas guerras entre cristãos e árabes durante a Idade Média. Emprego das galeras, navios com propulsão a remos e canhões de proa. Emprego dos trirremes, navios com propulsão a remos e aríete. Emprego das galés romanas, navios com propulsão a remo, aríete e corvos. Emprego das caravelas, navios à vela com canhões men killer. Emprego do drômon, navio com propulsão mista, castelo de proa e tubos de lançamento do fogo grego. .
De acordo com Antônio Luís Albuquerque: “todas as lutas no mar eram realizadas a bordo de navios a remo” (Fatos Navais, p. 24). Marque a alternativa INCORRETA sobre as características do navio de guerra medieval. Depois da invenção do canhão, este foi adaptado à proa das galeras, de modo a atingir o inimigo pela frente, durante a aproximação da esquadra. O navio drômon apresentava propulsão à vela (latinas) e possuía o tubo de lançamento do fogo grego. No drômon, elevava-se uma espécie de torre que, desde a invenção do fogo grego, eram uma espécie de canhões primitivos, lançavam uma substância inflamada. O navio drômon apresentava propulsão mista com os remos que compunham o principal aparelho propulsor dos navios. O navio drômon era denominado navio rápido, tinha duas ordens de remos, conduzindo uma tripulação de cerca de 300 homens.
“Durante toda a Idade Média, o comércio marítimo intensificou-se no Mediterrâneo, tendo como principais intermediários as cidades italianas, verdadeiras potenciais mercantis e financeiras da Europa. Mantinham elas grandes frotas comerciais, realizando as trocas através de entendimentos com os árabes, já que as mercadorias orientais, de grande aceitação na Europa, antes de chegarem às margens mediterrâneas passavam pelas terras do Oriente” (Fatos Navais, p. 26). Marque a alternativa correta sobre o conflito armado responsável por incentivar o comércio marítimo. A invasão árabe à Península Ibérica ativou o comércio marítimo tendo em vista a conflagração nos territórios continentais. A tomada de Constantinopla ativou o comércio marítimo tendo em vista a necessidade de buscar um caminho alternativo para às Índias. A Guerra dos Cem Anos ativou o comércio marítimo tendo em vista a conflagração nos territórios continentais. A Guerra da Reconquista ativou o comércio marítimo tendo em vista a conflagração nos territórios continentais. As Cruzadas ativaram o comércio marítimo tendo em vista a conflagração nos territórios continentais da Palestina.
Ao longo de 116 anos, França e Inglaterra se envolveram em um conflito que marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. Na chamada Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), as tropas francesas e inglesas se colocaram em combate devido a disputas de ordem econômica e política. Esse conflito, mesmo trazendo enormes desgastes para os envolvidos, é de vital importância para a compreensão do processo de formação das monarquias francesa e britânica. Marque a alternativa correta sobre a principal batalha naval da Guerra dos Cem Anos e a principal tática adotada. A Batalha de Calais onde a principal tática adotada era o abalroamento. A Batalha de Crécy onde a principal tática adotada era o fogo naval a partir do lançamento do fogo grego. A Batalha de Poitiers onde a principal tática adotada era o choque mediante o emprego de infantaria embarcada. A Batalha de Castillon onde a principal tática adotada era o abalroamento. Batalha de Sluys onde a principal tática adotada era a abordagem, conduzindo o confronto à luta corpo a corpo. .
CA-AA-CAP-2004. Questão 49) Analise as afirmativas a seguir a respeito da atividade marítima dos Vikings. I - Desde que ocuparam a sua terra, em data indeterminada da Idade da Pedra, o mar fora sempre o seu caminho de povoado para o povoado e o único meio de comunicação com o mundo exterior. II - Até o fim do século VIII, a área da pirataria confinara-se principalmente à costa do Báltico, mas no tempo dos romanos, ao que parece, já infestavam as costas da Gália Belga e Bretanha. III - Entre as duas rotas básicas escandinavas durante a era Viking, tem-se a oriental, seguida principalmente pelos Noruegueses, que penetraram no coração dos territórios eslavos, até Novgorod e o Mar Cáspio. IV - Enquanto os noruegueses dirigiam-se para a Rússia e para a Ásia, os suecos descobriam a rota para Irlanda pelo norte da Escócia e, mesmo fazendo escala na Groelândia, iam até a América procurar peles. Assinale a opção correta: Apenas a afirmativa I é verdadeira. As afirmativas III e IV são verdadeiras. As afirmativas I e II são verdadeiras. Apenas a afirmativa IV é verdadeira. As afirmativas I e III são verdadeiras.
Durante a Baixa Idade Média, a civilização viking deu início a uma série de invasões que marcariam o instável quadro político militar europeu. Pertencentes a uma civilização de forte tradição militarista, os vikings acreditavam que os conflitos ocupavam um importante espaço de suas crenças e práticas sociais. Marque a alternativa correta sobre os conflitos e a força naval no período medievo. Devido à ruralização da população europeia, após a invasão dos bárbaros e dos Vikings, afirmase que a Guerra naval não ocorreu na Idade Média. Após o renascimento do comércio marítimo, os confrontos navais retornaram durante as cruzadas contra o Império Otomano. Durante as invasões Vikins, os suecos, que penetraram no coração dos territórios eslavos até Novgorod e Kiew, fundando o primeiro estado russo e daí descendo pelo Dnieper abaixo para atravessar o mar Negro e chegaram a assediar Constantinopla. Durante a Idade Média já se realizavam viagens costeiras entre o mar Mediterrâneo e o norte da Europa, com fins comerciais. As guerras religiosas entre católicos e protestantes ativaram particularmente esse comércio marítimo, em face da conflagração nos territórios continentais. A Inglaterra ascendeu como potência marítima ainda na Idade Média quando o Rei apresentou um sistema interessante para o emprego dos navios. Havia um acordo entre o monarca e os armadores, pelo qual estes cediam seus navios ao governo em caso de necessidade, para que servissem como navios de guerra. Em contrapartida, a Liga de Lubeck foi expandida após incentivo da GrãBretanha. No século XI, Genova se tornou uma cidadeestado independente, uma das Repúblicas Marinhas, como Pisa e Veneza. Eles participavam ativamente do comércio do Mediterrâneo, levando especiarias e tecidos, mas também escravos e soldados para as Cruzadas. Eles estabeleceram colônias na Córsega, Sardegna e no Oriente Médio após a vitória na Primeira Cruzada.
Leia o trecho abaixo: “Maomé pregara aos árabes de 622 a 632. De um povo disperso formou-se uma multidão de fiéis desejosa de conquistar o mundo para Alá. Veneradores da memória do profeta, cedo partiram os maometanos para uma imensa aventura de conquista. Em 637, haviam já submetido Jerusalém. “Logo no início do século VIII, os árabes dominavam desde o rio Indo, a leste, até o Cáucaso, ao norte, e a costa do Atlântico a oeste. Seu império se encurvava como uma cimitarra oriental ao longo da costa da África até o coração da Espanha e ameaçava toda a cristandade. A invasão árabe é certamente sem paralelo na História, pela sua rapidez e extensão”. Fatos Navais, p. 37. Avalie a alternativa correta sobre a disputa entre árabes e cristãos na idade média e idade moderna. Nas lutas pela conquista de Constantinopla, são vistas grandes campanhas navais decisivas entre árabes e gregos. Diversas investidas fizeram os maometanos por mar e por terra, até que a invenção da galera com canhões na proa, permitiu ao Imperador Constantino IV, conhecendo as possibilidades da nova arma, empregá-la com pleno êxito contra seus inimigos, destruindo a esquadra árabe junto ao mar de Mármara. A formação dos Estados Modernos no mar Mediterrâneo iniciou-se na luta entre cristãos e árabes. Na Guerra da Reconquista, o objetivo era retomar o território e expulsar os árabes. Ao final da retomada de Granada, o príncipe Henrique de Borgonha obteve o condado portucalense. Esse episódio foi a gênese do futuro Estado português. A Batalha de Diu e a Batalha de Lepanto foram dois confrontos entre cristãos e árabes no âmbito das grandes navegações. Esses duelos navais modificaram a ordem política no Mediterrâneo. A primeira provocou o declínio de Veneza após os portugueses controlarem o Índico e a segunda garantiu a expansão árabe na Europa após a conquista de Chipre. No oceano Índico, a viagem de Vasco da Gama colocou em confronto portugueses e árabes; na própria viagem do descobrimento começaram as rivalidades. Afonso de Albuquerque, considerado o maior conquistador luso, continuou a obra de conquista e, em 1515, os portugueses dominavam todos os mares do Oriente, desde o sul da África até a península Malaia, com a única exceção do mar Vermelho. Por ocasião das disputas entre a cristandade e os mouros, durante o século XVI, no Oriente Médio, deu-se a última grande ação entre navios de remos na história naval. Foi a Batalha de Lepanto, travada em 1571, junto à península Helênica, que resultou em vitória para os cristãos, com grande significação estratégica, já que foi consolidada a supremacia do canhão men killer.
(CA-AA-AFN/2021) Muitos povos se destacaram, durante a Idade Antiga, por aproveitarem bem os recursos do mar para se locomoverem e se desenvolverem comercialmente. Além disso, foram fortemente engajados a usarem suas frotas para vencerem guerras ou para controlarem espaços marítimos. Nesse caso, o Mar Mediterrâneo foi o Teatro de Operações de muitas batalhas navais disputadas entre civilizações que utilizaram rios e mares para o transporte comercial, mas também para o combate no mar. Sobre o uso do mar, marinhas e combates navais ocorridos no período antigo (4.000 A.C até 476 d.C) e/ou suas relações com as outras divisões dos períodos históricos (Idades Média, Moderna e Contemporânea), marque a opção correta: Em relação às Guerras Médicas, a Batalha Naval de Salamina pode ser considerada uma vitória do império unificado grego em oposição ao Império descentralizado e tributário Persa. Nesse caso, a Marinha Ateniense foi fundamental para a vitória, devido à capacidade de se locomover no mar e de transportar os guerreiros espartanos necessários para o combate após a abordagem. A fim de vencer os cartagineses (herdeiros da arte de navegar dos fenícios), os romanos treinaram sua equipe no seco e construíram sua frota, seguindo o modelo de uma embarcação cartaginesa capturada e desmontada para se conhecer o processo de montagem. Dessa forma, Roma se fortaleceu no mar para disputar a ilha da Sicília perante Cartago. A disputa pelo comércio marítimo, durante as Guerras Púnicas entre romanos e cartagineses, assemelha-se às Guerras Anglo-Portuguesas,nas quais ingleses e portugueses disputaram o comércio marítimo global, em meados do século XVII, sobretudo no Oceano Atlântico, em batalhas navais exclusivamente marítimas. A Antiguidade também foi palco de guerras civis. Além da Guerra Civil Romana, destaca-se a Guerra do Peloponeso (431 a.C a 404 a.C) entre Atenas (líder da Liga de Delos) e Esparta (líder da Liga do Peloponeso). Atenas dominava o mar e era aristocrática e guerreira em terra, enquanto Esparta dominava a terra, era democrática e possuía uma grande marinha. A tática naval utilizada pelas marinhas, durante a Antiguidade, tinha apenas um componente marinheiro: as manobras de aproximação. O resto era como na batalha campal: uso de canhões primitivos e do corvo (do latim corvus), que consistia numa prancha articulada para abordagem. Esse dispositivo (corvo) era utilizado após os canhões destruírem as velas e mastros dos navios, a fim de neutralizar o movimento da esquadra inimiga.
(CA-AA-AFN/2015) Observe a imagem: A imagem representa uma batalha, com o uso de força naval, ocorrida na Idade Média. Nesse período, ocorreram diversos conflitos militares que utilizaram esse tipo de força, entre eles, podem-se citar as Cruzadas, que: tinham, entre outros objetivos, a libertação dos povos eslavos do domínio mulçumano. foram expedições organizadas pela Igreja Católica com o objetivo de libertar a região da Palestina do domínio mulçumano. apenas buscaram abrir novas rotas no Mar Negro impedindo o avanço mulçumano nesta área. possuíam a finalidade de expulsar os turcos muçulmanos seldjúcidas e reconquistar a Península Escandinava, a partir dos reinos cristãos das Astúrias. tiveram como principal motivação libertar o Mar Mediterrâneo do controle dos lombardos.
CA-AA-CAP-2003. Questão 44) “... em 1095, quando o papa Urbano II anunciou uma expedição a Jerusalém , contra os muçulmanos, com a finalidade de libertar o Santo Sepulcro- o túmulo de Cristo... Ao longo de quase duzentos anos , oito expedições foram enviadas à Terra Santa. Em meados do século XIII, essas expedições começaram a ser chamadas pelo nome com que ficariam conhecidas: Cruzadas. Antes disso, elas eram designadas como peregrinação ou Guerra Santa” (Luiz Koshiba) As Cruzadas embora para alguns tivessem , como demonstra o texto, uma profunda inspiração religiosa, para outros a motivação percorria outros campos de interesse como é o caso da cidade de Gênova, cuja participação, através da sua força naval, na Cruzada ocorrida ente 1096 e 1099 permitiu-lhe... fundar uma linha de empórios ao longo da Costa da Síria e da Palestina. uma associação de caráter militar que tomou o nome de Maona. fundar colônias nas ilhas do mar Egeu e na ilha de Chipre. auxiliar, a partir da fundação de empórios comerciais, a restauração do Império Romano do Ocidente. desenvolver um centro administrativo de grande importância comercial em Caffa no Mar Negro.
(CA-AA-AFN/2005) Seu papel histórico mais importante foi o de terem sido os últimos invasores da Europa. Embora alguns historiadores afirmem que a Escandinávia em nada contribuiu para com a civilização europeia, outros veem neles ousados comerciantes, artesãos avançados, se comparados aos do mundo cristão. Assim, algo deixaram de sua cultura (...) Fizeram suas primeiras incursões no norte da Inglaterra no ano de 787. O texto acima refere-se aos povos Vikings, que eram escandinavos da Bretanha, Galícia e Noruega. Normandos, que eram iberos da Bretanha, Suécia e Dinamarca. Normandos, que eram escandinavos da Galícia, Dinamarca e Bretanha. Vikings, que eram escandinavos da Suécia, Dinamarca e Noruega. Francos, que eram iberos da Bretanha, Galícia e Noruega.
(CA-AA-AFN/2009) Leia o texto abaixo e responda a questão a seguir: “Os promotores das cruzadas e os cruzados haviam se colocado, pelo menos, três objetivos: a conquista da Terra Santa de Jerusalém, a ajuda aos bizantinos e a união da cristandade contra os infiéis. Mas nenhum desses objetivos havia sido alcançado plenamente. Nas palavras de um importante historiador da Idade Média: ‘Se os cruzados são os grandes perdedores da expansão cristã no século XII, os grandes ganhadores foram, em definitivo, os comerciantes". É correto afirmar que o texto acima, entre outros fatores, refere-se ao fato de comerciantes, como da cidade de Veneza, na: Quarta Cruzada, conseguirem a abertura de novas rotas marítimas no Oceano Atlântico, que eram basicamente controladas por mercadores muçulmanos. Terceira Cruzada, libertarem definitivamente as cidades de Jerusalém e Constantinopla, principais pontos de comércio entre a Ásia e a Europa. Quinta cruzada, ascenderem como principal grupo econômico da Europa devido ao enfraquecimento de cidades, como a de Genova, tradicional aliada dos mulçumanos. Primeira Cruzada, já se beneficiarem, através de suas frota naval, no auxílio do transporte de homens, cavalos e víveres para a Terra Santa. Segunda Cruzada, conseguirem, a partir da libertação definitiva da Terra Santa, restabelecer comércio com o Oriente, em especial a região das Índias.
(CA-AA-AFN/2008) Observe a charge, a qual, de forma cômica, refere-se a um povo que até o fim do século VIII exercia, entre as diversas atividades no mar, a pirataria, principalmente às costas do Báltico. Com base nos dados apresentados acima, é correto afirmar que a charge trata dos: Vikings, originários da região que compreende a atual Dinamarca e Noruega. Fenícios, organizadores em cidades-estados originadas na região que compreende o atual Líbano. Normandos, originários da região que compreende as ilhas Britânicas. Cretenses, organizados em um regime talassocrático originados da atual ilha de Creta. Cartaginenses, originários do norte da África, mais precisamente da região que compreende a atual Líbia.
(CA-AA-AFN/2011) Leia o texto abaixo, referente as invasões dos séculos IX e X, e responda a questão a seguir: “Com a insegurança provocada pelas invasões, os europeus ocidentais procuraram se proteger, buscando refúgio no campo. Houve, então, um enfraquecimento do poder central dos antigos reinos germânicos, ao mesmo tempo em que o poder local se fortalecia. O comércio foi dificultado pela insegurança reinante e pelo bloqueio das estradas e do mar Mediterrâneo. Essas condições possibilitaram transformações no modo de vida das sociedades europeias, que caracterizaram o feudalismo”. Entre as diversas invasões ocorridas na Europa nos séculos IX e X, que colaboraram para a intensificação do feudalismo naquele continente, destacam-se a dos “povos vindos do mar”, entre os quais é correto citar os: Vikings, originários das ilhas britânicas. Lombardos que auxiliam na formação das repúblicas mercantis de Genova e Veneza. Vikings, originários de regiões como a Dinamarca e a Noruega. Lombardos, oriundos do leste europeu, que se estabelecem na foz do rio Arno. Vikings cuja a expansão atingiu todo o continente americano.
(CA-AA-AFN/2017) Leia o trecho abaixo: “Mesmo após a descoberta da rota marítima para o Oriente, contornando o continente africano, o comércio mediterrâneo se manteve, embora em declínio, constituindo grande preocupação para Veneza e outras cidades italianas que o monopolizavam”. Durante a Idade Média, as viagens náuticas, com fins comerciais, não se limitam ao Mar Mediterrâneo. Sobre esse aspecto é correto afirma que: no mar Báltico ocorre o surgimento de centros de Comércio como a Flandres e a Champagne, de onde surgiram as Companhias de Comércio que ficaram conhecidas como Corporações de Ofício, controladas por mercadores de origem veneziana. a Inglaterra, no mar do Norte, sempre notável pela maneira de resolver seus problemas, apresentou um sistema interessante para o emprego de suas embarcações, baseando-se em um acordo entre o Rei e os Armadores, que se comprometiam a construírem navios mercantes com fins unicamente comerciais. no mar Negro as atividades mercantis, com base em transporte marítimo, colaboraram com a poderosa Liga de Lubeck, colaborando para o fortalecimento do comércio naval nessa região. em relação ao Atlântico, no século XIV, ocorre a formação das pequenas rotas comerciais tendo como meta a Costa africana, onde se destaca o pioneirismo português a partir da tomada de Ceuta no ano de 1385, logo após a Revolução de Avis. no Atlântico, por exemplo, os empreendimentos náuticos foram de caráter diverso, pois já se realizavam viagens costeiras entre o mar Mediterrâneo e o norte da Europa, com fins comerciais que ocasionaram, entre outros aspectos, o aparecimento da Liga Hanseática.
(CA-AA-AFN/2021) Os eventos ocorridos na época moderna (1453 até 1789) modificaram a política, economia, sociedade e cultura do período histórico anterior: a Idade Média (476 até 1453). No medievo, na Europa, o sistema social político e econômico era o Feudalismo (balizado em trocas comerciais). Durante o período medieval, a Europa se viu invadida ao sul pelos mulçumanos, ao norte pelos vikings e ao leste pelos magiares. O fim do Império Bizantino, conquistado pelos turcos otomanos, representou o avanço muçulmano também pelo leste. Marque a opção que apresenta corretamente as disputas pelas rotas comerciais durante a Idade Média. Os homens vindos do norte, escandinavos, saquearam lugares e riquezas dos povos da costa da Europa, da Inglaterra e de outras ilhas atlânticas. Com o passar do tempo, os vikings deixaram para trás os saques e destruições e se tornaram a base da construção do Império Britânico a partir do século XI. Foi a herança mercantil dos vikings que deu início ao futuro Poder Marítimo Inglês. Para expulsar os muçulmanos vindos do norte da África, as Repúblicas Marítimas Italianas se uniram aos vikings e aos magiares. Assim, Pisa e Gênova, apoiadas pelos escandinavos, coligaram-se a fim de dominar o Mar Adriático como sua área de influência e mantê-lo livre de concorrência Veneza, dentre as Repúblicas Marítimas Italianas, destacou-se pela posição geográfica favorável, no Mar Adriático, próximo ao Império Bizantino. Esse fator foi importante para as rotas comerciais que seriam seguidas por essa república marítima em busca do seu apogeu marítimo-comercial, que ocorreu na primeira metade do século XV. O canhão foi fator relevante para a conquista de Constantinopla. O uso dos canhões pelos turcos para destruir as muralhas do Império Bizantino não encontrou resistência de valor. Nem o fogo grego, nem a marinha bizantina foram capazes de impedir a queda desse Império. Mas o recuo para o interior, realizado pelos Bizantinos, e a adequação dos canhões a bordo dos navios permitiram a retomada de Constantinopla após a derrota turca na batalha naval de Diu. O tipo de navio utilizado pelos povos da Idade Média pouco tinha se modificado em relação aos navios da Antiguidade. Tanto os cristãos quanto os árabes e os vikings combatiam com o drômon (navio rápido ou navio corredor), com duas ordens de remos, já que a terceira fileira foi retirada para dar lugar a pequenos canhões, ainda primitivos.
Leia o trecho abaixo: “No Império Romano do Oriente, entretanto, fatos marcantes ocorreram, já mais tarde, em plena Idade Média, que tiveram profunda significação em termos navais, nas constantes tentativas de desintegração daquele remanescente Império”. ALBUQUERQUE, Antônio Luiz Porto; SILVA, Léo Fonseca e. Fatos da história naval. 2.ed. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2006, p. 23. Marque a alternativa correta sobre as campanhas navais ocorridas durante a Idade Média mediante a ameaça vinda dos árabes. a Batalha de Salamina foi responsável pela derrota definitiva contra os persas, preservando a cidade de Constantinopla. Foram nas lutas pela conquista de Constantinopla que se veem as grandes campanhas navais da história. O Imperador Constantino IV conseguiu destruir a esquadra árabe mediante emprego do fogo grego. Durante a batalha de Lepanto foi possível derrotar os árabes mediante emprego das galeras, navios de guerra com propulsão remo e vela que foram decisivos contra o sítio da cidade de Constantinopla. As cruzadas foram os principais movimentos militares com o propósito de expulsar os árabes do mar mediterrâneo a partir da composição de esquadras compostas pelos navios rápidos e os navios corredor. A luta contra os árabes demonstraram para os povos europeus a importância do controle das linhas de comunicação da Europa a fim de impedir invasões estrangeiras. O resultado foi a Tomada de Constantinopla, após a batalha de Lepanto.
Durante a Alta Idade Média, foram amplamente utilizados navios no Mar Mediterrâneo para fins militares. Marque a alternativa correta sobre as características bélicas desse navio: Devido à ausência de armas, usavam o corvos para conduzir a guerra para o combate corpo a corpo. Utilizavam canhões rústicos, improvisados sobre carretas que lançavam projéteis esféricos denominados de tiros incendiários. havia o castelo construído com traves e com seteiras para arqueiros e uma torre da qual os tubos lançavam uma substância inflamada. apenas após a invenção do canhão, a arma foi adaptada à proa das galeras mediante manobras de aproximação. antes da criação do canhão, a única arma existente nos navios era o armamento portátil entregue à tripulação.
As Cruzadas foram importantes para as transformações ocorridas na Europa ao final da Idade Média. Em relação às Cruzadas, é possível afirmar que: seus efeitos imediatos sobre a vida europeia foram de natureza política, já que contribuíram para abalar, sensivelmente, o poder absoluto dos monarcas europeus. em termos legais, as Cruzadas contribuíram para modificar o sistema da propriedade no feudalismo, pois difundiram no Extremo Oriente o conceito de propriedade dominante. seus resultados abalaram, seriamente, o prestígio do papado, provocando, inclusive, a separação entre a Igreja de Roma e a de Constantinopla, fato de implicações negativas para a autoridade clerical. os efeitos sociais das Cruzadas fizeram-se sentir, principalmente, sobre as relações de trabalho, já que os cruzados, ao retornarem do Oriente, passaram a defender a substituição da servidão pelo trabalho livre. as exigências das expedições contribuíram, decididamente, para o recuo da dominação árabe no Mediterrâneo, abrindo espaço para que as suas águas viessem a sustentar, posteriormente, parte das grandes rotas do comércio europeu.
Leia o trecho abaixo: “O aparecimento da pólvora veio dar novas dimensões à guerra e criou na mente dos homens pacíficos um grande temor, muito semelhante, guardadas as devidas proporções, com o que hoje se observa em relação às armas nucleares. A pólvora já era conhecida dos chineses. Foram os árabes que transmitiram aos europeus a fórmula da pólvora. As primeiras armas chamadas de fogo foram os canhões; só muito depois é que surgiram as armas portáteis”. ALBUQUERQUE, Antônio Luiz Porto; SILVA, Léo Fonseca e. Fatos da história naval. 2.ed. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 2006, p. 25. Marque a alternativa correta sobre o impacto da criação do canhão na construção naval. o desenvolvimento de um novo método de construção naval denominado costado híbrido. o desenvolvimento de canhões com carregamento pela culatra. abandono da propulsão mista, remo e vela, para a propulsão a vela a fim de conduzir maior número de canhões. o desenvolvimento de um novo navio denominado galeão composto por um convés de canhões. o desenvolvimento de um novo método de construção naval denominado esqueleto rígido.
Durante a Alta Idade Média (500 d.C. - 1000d.C.) as lutas eram realizadas o mar a bordo de navios a remo. Marque a alternativa correta sobre o navio adotado por cristãos e árabes durante os combates: Galés Galera Galeão Drômon Navio Comprido.
De acordo com Antônio Luiz Porto, por ocasião das disputas entre cristandade e os mouros, durante o século XVI, no mar Mediterrâneo ocorreu a última grande ação entre navios de remos na História Naval. Essa batalha é conhecida como: Batalha de Salamina Batalha de Constantinopla Batalha de Lepanto Batalha de Alcácer-Quibir Batalha de Lepanto.
Qual confronto foi responsável por ampliar o comércio marítimo no Mar Mediterrâneo e no Mar Norte? Tomada de Constantinopla Guerra da Reconquista Guerra dos Sete Anos Guerra dos Trinta Anos Guerra dos Cem Anos.
Observe s imagem. Impulsionadas pelo mercantilismo, as grandes navegações resultaram numa importante revolução comercial e na formação de vastos impérios coloniais. A expansão marítimo-comercial compreende o período compreende o período das grandes viagens empreendidas pelos países europeus nos séculos XV e XVI. A principal motivação das grandes navegações foi a busca por uma rota que evitasse o Mediterrâneo, com o objetivo de quebrar o monopólio do comércio de especiarias exercido por Gênova e Veneza, que controlavam a entrada dos produtos vindos do Oriente. Marque a alternativa correta sobre o processo de formação do Império Ultramarino Português. A chegada dos portugueses ao Senegal contribuiu para uma nova fase da expansão marítima tendo em vista a formação de feitorias para realização de pilhagens, garantindo o início do tráfico intercontinental de escravos. Foi com Francisco de Almeidaque Portugal firmou o seu domínio do mar no Oriente Médio após uma série de combates navais. Almeida, com 19 navios a vela de alto-mar logrou derrotar de maneira categórica a frota do Islã, comandada por Mir Hussain, com cerca de 300 navios pequenos e embarcações miúdas na Batalha de Diu. O descobrimento do Brasil possui caráter acidental tendo em vista que os ensinamentos da Escola de Sagres apontavam para a inexistência de terras e o fato de não haver na esquadra de Cabral os padrões de pedra que, desde D. João II, costumavam levar os navios portugueses para assinalar a posse das novas terras descobertas. Além de enviar expedições marítimas em busca de alcançar o Oceano Índico, contornando o continente africano, D . João lI também preparou uma missão de cunho secreto, por terra, enviando Pero da Covilhã às Índias, com a missão de reunir informações e remetê-las ao reino. Afonso de Paiva acompanhou Covilhã para encontrar o lendário reino cristão do Preste João O avanço tecnológico aplicado à construção naval, assim como o aperfeiçoamento da arte de navegar pelos portugueses foram fatores fundamentais para o sucesso das expedições henriquinas, permitindo posteriormente a realização das longas viagens transoceânicas. O astrolábio náutico era um instrumento de observação astronômica utilizado para se medir a altura do Sol, permitindo o cálculo da longitude e latitude.
No século XVI, os dogmas religiosos reforçavam os argumentos pela disputa de poder. A guerra servia como elemento decisivo na resolução dos conflitos e como medida de avaliar a superioridade entre as partes em confronto. A partir da obra Guerra no Mar, assinale a alternativa correta sobre o conflito ocorrido devido às disputas marítimas e disputas religiosas no século XVI na Europa: Batalha de Lepanto. A disputa religiosa entre Veneza e os Otomanos pela disputa da cidade de Jerusalém ocasionou o conflito e o domínio das rotas comerciais na ilha de Malta. As cruzadas. A disputa religiosa entre as cidades italianas Pisa, Gênova e Veneza e os Otomanos pela disputa da cidade de Jerusalém ocasionou o conflito. Durantes as guerras, compreendeu-se a importância do comércio marítimo, dando início a quarta cruzada, essencialmente, comercial. As guerras árabe-portuguesas. O caráter econômico e religioso das Grandes Navegações contribuiu para guerras entre árabes e portugueses em diversas regiões do Oriente. Em concomitância, os portugueses ganharam em Ormuz e Diu, mas não conseguiram garantir as possessões no Marrocos e no Chipre A guerra franco-portuguesa no Brasil. A disputa entre católicos e protestantes atingiu a baía de Guanabara mediante a luta entre católicos portugueses e os huguenotes franceses que criaram a colônia protestante França Antártica. nvencível Armada. Após a reforma da igreja na Inglaterra, fundara-se a igreja Anglicana; reinava Elizabeth I, filha de Henrique VIII, que mantinha presa sua prima Maria Stuart, rainha da Escócia, que era católica. Além do interesse de fortalecer a religião católica, Felipe II almejava preservar a integridade do seu império colonial, alvo de corsários ingleses.
A navegação de longo curso se tornou possível graças aos mastros e velas bem como aos instrumentos náuticos elementares que deram dimensões estratégicas aos navios. Faltava, entretanto, um elemento a bordo para implementar a capacidade estratégico-militar do navio de guerra: o canhão. Assinale a alternativa correta sobre o episódio naval que comprovou a eficácia do canhão. Na Antiguidade Clássica, a inserção do canhão – conhecido como fogo grego – viabilizou a luta entre o Império Romano do Oriente contra as incursões expansionistas dos otomanos, preservando sua civilização. Os canhões foram levados para os navios a partir do século XIV, inicialmente os de pequeno calibre, denominados men killers, matadores de homens, a serem utilizados contra as tropas de abordagem. Incapazes de causar grandes danos à estrutura do navio, eram colocados nos conveses principais e nos castelos. A eficácia desses canhões foi comprovada durante a Invencível Armada e o emprego da tática de engajamento pelos ingleses. A abordagem seguida da luta corpo a corpo nos conveses foi a característica predominante dos engajamentos navais ao longo dos mais de 2 mil anos que separam a Batalha de Salamina (480 a.C.), na Guerra Greco-Pérsica, da Batalha de Sluys (1340), na Guerra dos Cem Anos, período durante o qual as belonaves passavam a dispor de canhões men killer para auxiliar na abordagem. Com os canhões distribuídos pelos vários conveses e dispostos pelas bordas, a bordada passou a ser a essência do poder de fogo das belonaves como foi comprovada durante a Batalha de Lepanto após o advento da galeaça. Em 1588, durante a campanha da Armada espanhola no Canal da Mancha, na tentativa de invasão da Inglaterra pelos espanhóis, o engajamento foi decidido pelas Forças inglesas, pioneiramente em uma batalha naval, com emprego da artilharia, ainda que a abordagem tivesse a preferência dos espanhóis.
De acordo com o Prof.º Márcio Antônio Scalércio, na obra Guerra no Mar, a última embarcação responsável por cumprir o papel decisivo na conquista da vitória em Lepanto foi: A Galeaça. Além de propelidas por 25 remos de cada lado, transportavam tropas e possuíam uma artilharia potente marcado por mais de 20 canhões giratórios pequenos ao longo de toda a embarcação. O galeão. Considerado o primeiro navio de guerra, possuía artilharia baseada em canhões de médio e grosso calibre, instalados em dois conveses. A Urca. Além de propulsão mista, remo e vela, detinha popa arredondada e canhões giratórios A fragata a remo. Além de propelidas possuíam uma artilharia potente marcado por mais de 20 canhões de alma lisa, de carregamento pela boca em dois conveses. A Galera. Além de propelidas por 25 remos de cada lado, transportavam tropas e possuíam uma artilharia potente marcado por mais de 20 canhões giratórios pequenos ao longo de toda a embarcação.
Report abuse Consent Terms of use