23a Questão (Valor: 6 pontos)
Um item de configuração é o menor item de controle num processo de gerência de
configuração de software, ele pode ser qualquer coisa: um executável, uma aplicação
corporativa, um documento, um arquivo .bat, uma parte de um documento, etc. Tu-
do depende da necessidade. É ele que será controlado e todas as informações a seu
respeito.
MOLINARI, L. Gerência de Configuração – Técnicas e Práticas no Desenvolvimento do
Software. 1a ed., Visual Books, 2007, pp 44.
Com base no exposto e nos conceitos sobre gerência de configuração de software, assinale a
afirmativa verdadeira: a) A definição de quais são os itens de configuração de um projeto pode ser realizada no con-
texto dos processos de desenvolvimento de software da organização. Em uma organização
com um processo de gestão de configuração implantado que adotasse essa diretriz, os itens
de configuração seriam definidos a partir do processo, podendo ser adaptados de acordo
com critérios do processo dependendo das características de cada projeto. b) A definição do que é um item de configuração em uma organização deve ser tomada após
reunião formal do CCB (Change Control Board) ou Comitê de Controle de Mudanças uma
vez que este grupo é a maior autoridade para tal. c) A granularidade da definição do que vem a ser um item de configuração deve ser feita com
base nas boas práticas de modelos de maturidade como o MPS.Br, não sendo facultada à
organização essa decisão. Isso proporciona maior padronização e facilidade de comparação
entre as empresas. d) Itens de configuração podem ser agrupados em uma linha de base, que pode ser definida
como um conjunto de itens controlados e cuja alteração deve seguir um processo formal.
Itens de configuração que não fazem parte de alguma linha de base no projeto não devem
ser documentados no Plano de Gerência de Configuração nem no processo organizacional de
gestão de configuração.
24a Questão (Valor: 6 pontos)
Leia o seguinte texto sobre um sistema (software) de gestão de configuração que trabalhe de
modo centralizado:
A rotina básica de um desenvolvedor que trabalha com um sistema de controle de versões
centralizado começa pela execução do comando ___________, onde é carregada uma cópia de
trabalho no local especificado. Para trazer as alterações do repositório para sua área de traba-
lho, o desenvolvedor deve executar o comando ________. Após realizar as modificações dese-
jadas, o desenvolvedor executa o comando ___________, que é resd) Determinar os objetivos para o processo de medição e as necessidades de informação pro-
venientes da alta gerência.ponsável por enviar essas
modificações ao repositório. Entre a execução destes comandos, podem ocorrer conflitos entre
os arquivos manipulados por essas operações e para sanar tal problema deve-se utilizar o co-
mando __________, que faz uma mesclagem entre os arquivos, resolvendo o problema.
Disponível em
<http://www.ufjf.br/getcomp/files/2013/03/An%C3%A1lise-Comparativa-
entre-Sistemas-de-Controle-de-Vers%C3%B5es-Daniel-Tannure-Menandro-de-Freitas.pdf>
Os termos que melhor completam as lacunas no texto, na ordem em que aparecem, são: a) update, checkout, checkin, merge. b) checkout, checkin, commit, branch c) checkout, update, commit, merge. d) checkin, update, commit, branch.
25a Questão (Valor: 6 pontos)
Para cada nível de teste, os seguintes aspectos podem ser identificados: seus objeti-
vos genéricos, os produtos de trabalho utilizados como referência para derivar os ca-
sos de testes (ex.: base do teste), o objeto do teste (o que está sendo testado), de-
feitos e falhas típicas a se encontrar, e ferramentas de suporte e abordagens e res-
ponsabilidades específicas. Há quatro níveis diferentes de testes: componente (uni-
dade), integração, de sistema, e de aceite (aceitação).
BSTQB. CTFL Syllabus, 2012 (adaptado).
Considere as características a seguir:
I.Este nível de teste frequentemente é de responsabilidade do cliente ou do usuário do sis-
tema. Outros interessados (stakeholders) também podem ser envolvidos.
II. O objetivo deste nível de teste é estabelecer a confiança no sistema, parte do sistema ou
uma característica não específica do sistema.
III. Procurar defeitos não é o principal foco deste tipo de teste.
Essas características dizem respeito ao nível de teste: a) Componente. b) Integração. c) De Sistema. d) De Aceitação.
26a Questão (Valor: 6 pontos)
As equipes Scrum consideram a automação de testes de modo diferente das equipes
que usam um processo de desenvolvimento sequencial. As equipes tradicionais de-
moraram para ver o valor da automação porque não automatizam cedo o suficiente.
Quando os testes são automatizados muito depois de o código ser escrito, grande
parte do valor da automação é perdida.
COHN, Mike. Desenvolvimento de Software com Scrum. Editora Bookman, 2011.
Com base no texto apresentado acima, analise as afirmativas abaixo:
I.Uma das principais diferenças entre os ciclos de vida tradicionais e os ciclos de vida Ágil é
a ideia de iterações muito curtas nos métodos ágeis. Nestes métodos, cada iteração resul-
ta em um software que oferece funcionalidades de valor para as partes interessadas. Estas
iterações são altamente dinâmicas, com o desenvolvimento, integração e atividades de
teste que ocorrem ao longo de cada iteração, e com paralelismo e sobreposição considerá-
veis. Atividades de teste ocorrem durante toda a iteração, e não como uma atividade final.
II. A automação em todos os níveis de testes ocorre em muitas equipes ágeis, e isso pode
significar que os testadores gastam mais tempo na criação, execução, monitoramento e
manutenção de testes automatizados e em resultados. Devido ao pesado uso da automa-
ção de testes, uma percentagem mais elevada do teste manual nos projetos ágeis tende a
ser feita usando técnicas baseadas em experiência e defeitos, tais como ataques de sof-
tware, testes exploratórios, e suposição de erro.
III. Um princípio fundamental ágil é que podem ocorrer mudanças durante o projeto. Portanto,
uma documentação do produto de trabalho leve é favorecida nos projetos ágeis. Mudanças
nas funcionalidades existentes têm implicações de teste, especialmente implicações de
teste de regressão. Nesse caso, os testes manuais são a melhor alternativa para garantir
que a mudança não gerou impacto negativo ou defeitos no software.
BSTQB. CTFL Syllabus, 2012 (adaptado).
Das afirmativas acima, a) apenas uma está correta. b) apenas I e II estão corretas. c) apenas I e III estão corretas. d) todas estão corretas.
27ª Questão (Valor: 6 pontos)
A Análise de Pontos de Teste (APT) é uma técnica de estimativa de tamanho de teste
que gera previsões de esforço e tempo. É utilizada para estimar o esforço para defi-
nir, desenvolver e executar testes funcionais, baseados na complexidade do desen-
volvimento de software.
SOUZA, P. P. ; BARBOSA, M. W. . Uma análise da adaptação e uso da técnica de es-
timativa de esforço Análise de Pontos de Testes em um processo de teste de softwa-
re. In: Congresso Ibero Latino Americano em Métodos Computacionais em Engenha-
ria, 2009, Búzios - Rio de Janeiro.
Sejam as seguintes afirmações no contexto da Análise de Pontos de Testes:
I. Têm seus cálculos baseados em cada função individual do sistema a ser testado. Têm como
base as funções dependentes e a qualidade dos requisitos relacionados com as característi-
cas de qualidade a serem testados.
II. Identificam o sistema como um todo e são usados apenas quando a equipe de testes usar
processos de revisão para documentação e códigos. O cálculo destes tem como base crité-
rios de qualidade para a avaliação de funcionalidade, desempenho, segurança e aderência a
partir de checklists, sendo um para cada característica.
As afirmações acima referem-se, respectivamente, a a) pontos de testes estáticos, pontos de testes dinâmicos. b) pontos de testes funcionais, pontos de testes não funcionais. c) pontos de testes dinâmicos, pontos de testes estáticos. d) pontos de testes não funcionais, pontos de testes funcionais.
28ª Questão (Valor: 6 pontos)
Partindo do princípio que as medições devem ser orientadas a objetivos estratégicos da orga-
nização, a abordagem GQM define e integra objetivos definidos a modelos de processo, produ-
to e perspectivas de qualidade baseada em necessidades específicas, seja do processo ou da
organização, por meio de um programa de medições.
SOFTEX. Guia de Implementação do MPS.BR SW Nível F, 2012.
Analise as seguintes afirmações sobre o modelo GQM:
I.Ao se preocupar em identificar os objetivos de medição, o método GQM evita a geração de
métricas que não contribuirão para o alcance dos objetivos da organização ou do projeto.
II. A letra “Q” de GQM significa “Quantitatively” e representa que as métricas devem permitir
análises quantitativas.
III. No GQM, métricas são identificadas com base nas perguntas (“questions”) formuladas. A
identificação das métricas pode contar com vários colaboradores e até mesmo ser realiza-
da em uma sessão de brainstorming.
Das afirmações acima, a) apenas uma está correta. b) apenas I e II estão corretas. c) apenas I e III estão corretas. d) apenas II e III estão corretas.
29ª Questão (Valor: 6 pontos)
Qual alternativa possui o maior número de pontos de função ajustados? a) 180 pontos de função não ajustados e um fator de ajuste de 1,05. b) 300 pontos de função não ajustados e um fator de ajuste ainda a ser calculado. c) 100 pontos de função não ajustados e um fator de ajuste de 0,70. d) 120 pontos de função não ajustados e um fator de ajuste de 1,35.
30ª Questão (Valor: 6 pontos)
De acordo com Sommerville (2011), o processo fundamental do TDD (Desenvolvimento Dirigi-
do por Testes ou Test Driven Development) possui as seguintes etapas. SOMMERVILLE, I. En-
genharia de Software. 9a ed., Pearson, 2011, pp 155.
I.Você começa identificando o incremento de funcionalidade necessário. Este, normalmente,
deve ser pequeno e implementável em poucas linhas de código;
II. ?
III. Você, então, executa o teste, junto com todos os outros testes implementados. Inicial-
mente, você não terá implementado a funcionalidade, logo, o novo teste falhará. Isso é
proposital, pois mostra que o teste acrescenta algo ao conjunto de testes.
IV. Você, então, implementa a funcionalidade e executa novamente o teste. Isso pode envol-
ver a refatoração do código existente para melhorá-lo e adicionar um novo código sobre o
que já está lá.
V.Depois que todos os testes foram executados com sucesso, você caminha para implemen-
tar a próxima parte da funcionalidade.
O que deveria ser o passo 2 de acordo com o TDD é mais bem representado por: a) Você escolhe uma ferramenta de automação de testes. Para o correto funcionamento do
TDD, uma ferramenta que cumpra os requisitos da metodologia deve ser adquirida. b) Você escreve um teste para essa funcionalidade e o implementa como um teste automati-
zado. Isso significa que o teste pode ser executado e relatará se o teste passou ou falhou. c) Você elabora o Plano de Testes, contendo inclusive todos os casos de testes que deverão
ser executados automaticamente. d) Você, então, solicita uma reunião de esclarecimento dos requisitos com o Arquiteto de Sof-
tware ou Analista de Requisitos para conhecer melhor as características que deverão ser
submetidas a testes.
31ª Questão (Valor: 6 pontos)
O TDD é inestimável. Uma das principais razões é que ele garante que nenhum códi-
go não testado entre no sistema. Se todo o código deve ser escrito em resposta a
um teste de falha, então, mesmo se não fizermos nada mais, pelo menos consegui-
remos uma cobertura completa do código com o TDD.
COHN, Mike. Desenvolvimento de Software com Scrum. Editora Bookman, 2011.
Assinale a alternativa que não representa uma característica do Desenvolvimento Dirigido por
Testes (TDD - Test Driven Development): a) É mantida uma suite extensa de testes dos programadores. b) Não pode ser colocado em produção código que não tenha testes associados. c) Os testes são escritos antes de o código fonte correspondente ser construído. d) Deve ser usado um framework específico para aumentar a produtividade dos programadores.
32ª Questão (Valor: 6 pontos)
É comum os dados de entrada e os resultados de saída de um software caírem em
diferentes classes com características comuns. Exemplos destas classes são números
positivos, números negativos e seleções de menu. Os programas geralmente se
comportam de forma comparável para todos os membros de uma classe, ou seja, se
você testar um programa que faz um cálculo e requer dois números positivos, você
deve esperar que o programa se comporte da mesma forma para todos os números
positivos.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 9a ed., Pearson, 2011, pp 149-150.
A técnica descrita no texto anterior é tipicamente utilizada em que nível de testes? a) De Unidade. b) De Integração. c) De Sistemas. d) De Aceitação.
33ª Questão (Valor: 6 pontos)
Você convenceu o seu diretor a estabelecer o programa de medição na empresa que trabalha
para engenharia de software. Qual é a primeira etapa que pretende fazer, para que o progra-
ma possa dar certo? a) Conversar com os desenvolvedores e analistas para ver aquilo que eles dizem que precisa
ser medido. b) Escolher, entre soluções de mercado ou construção interna, uma ferramenta para armaze-
namento das métricas. c) Procurar em referências bibliográficas o maior número de medições aplicáveis a software,
para garantir que o programa seja implementado com maior grau de precisão. d) Determinar os objetivos para o processo de medição e as necessidades de informação pro-
venientes da alta gerência.
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