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Capítulo 8 - Síntese Histórica

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Capítulo 8 - Síntese Histórica

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QOAM - 2023 Master

Creation Date: 2023/07/07

Category: Others

Number of questions: 31

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01) A República brasileira foi proclamada em 15/11/1889, e foi seguida por um período turbulento de nossa história. Apesar de íntegro territorialmente, com a maioria da população concentrada no litoral, era pobre, dependente do capital estrangeiro, agrário e com uma imensa mão de obra ociosa. Nossa imensa costa era motivo de preocupação, pois além do ativo imperialismo europeu, também havia as recorrentes tensões com. O Paraguai. A Argentina. Os Estados Unidos. A Inglaterra. Portugal.

02) No cenário sul americano, a Argentina havia progredido muito na segunda metade do século XIX e, com esta nação, o Brasil enfrentava a: A Segunda Guerra Cisplatina. Adversidade comercial, principalmente pelo controle do comércio de erva mate. Disputa comercial pelo fornecimento de charque ao mercado americano. Questão de Palmas. busca frenética por novas fontes de energia, incluindo o petróleo para a indústria química.

03) As Forças Armadas no Brasil, por ocasião de nossa Proclamação da República, estavam desatualizadas, na penúria financeira e politizadas entre as diversas formas de organização social-política que se apresentavam no fim do século XIX. A Marinha, pouco propensa às contendas políticas, foi chamada de Monarquista, principalmente devido às. Ações de proteção da Família Imperial. Lutas armadas para a manutenção do Império. Comunicações secretas encontradas com o Barão de Ladário. Ideias propagadas no Clube Naval. Revoltas da Armada.

04) Quando a notícia da Proclamação da República chegou no Navio Escola Cruzador Almirante Barroso, seu comandante: Almirante Alberto Portugal, rebelou a tripulação.. Contra-Almirante Leônidas Portela, pediu licenciamento do Serviço Ativo. CMG Custódio de Mello, licenciou o Oficial Príncipe D. Augusto Leopoldo no Ceilão. Barão de Ladário, passou o comando ao imediato, CF Alexandrino de Alencar. CMG Adalberto Nunes passou o navio às ordens de Portugal.

05) Quem foi, respectivamente, o último Ministro da Marinha do Império e primeiro da República?. O Marques de Tamandaré e o Barão de Ladário. O Barão de Angra e o Almirante Alexandrino de Alencar. O Marquês do Lavradio e o Almirante Júlio de Noronha. O Barão do Ladário e o Almirante Wandenkolk . O Marquês de Niterói e o Almirante Coelho Neto.

06) Quando ocorreu a Revolta da Armada de 1891, estava em jogo a Consolidação da Proclamação da República entre as várias possibilidades de alinhamento político à época, mas o movimento se precipitou quando: O Congresso foi fechado pelo Presidente Marechal Deodoro da Fonseca. Houve a censura de imprensa por parte do Governo Federal. Navios de guerra estrangeiros ameaçaram agir em prol dos militares. O Presidente, Floriano Peixoto realizou negociações com os EUA. Foi decretada a prisão de almirantes como Custódio de Mello e Eduardo Wandenkolk.

07) A Revolta da Armada de 1891 teve como desfecho. A morte dos envolvidos, executados como criminosos de guerra. A renúncia do Presidente Marechal Deodoro da Fonseca. A prisão dos líderes do movimento por agentes do Exército. A vitória dos oficiais da Marinha que lograram prender os políticos corruptos. A participação do Exército e de membros ilustres da sociedade.

08) O Vice-Presidente, Marechal Floriano Peixoto, ao assumir a presidência, contrariando a constituição de então,. Decretou o Almirante Custódio de Mello Ministro da Marinha. Levou o Almirante Eduardo Wandenkolk ao cargo de Vice-Presidente. Nomeou o Almirante Saldanha da Gama presidente do Senado. Estabeleceu o Almirante Coelho Neto como Conselheiro da República. Empossou no cargo de Ministro da Guerra o Almirante Alexandrino de Alencar.

09) Como o Vice-Presidente, Marechal Floriano Peixoto, ao assumir a presidência contrariou a constituição, em 1892 foi feito por almirantes e generais o... Conselho Supremo Militar, com a finalidade de restaurar a Monarquia. Superior órgão de Justiça Militar, para julgar o Marechal Deodoro da Fonseca. Tribunal Militar, para julgar o Marechal Floriano Peixoto. Conselho dos Maiores, com a finalidade de restaurar a Monarquia. Manifesto dos Treze Generais, concitando Floriano Peixoto a convocar novas eleições.

10) Uma sublevação que atingiu o Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, em 1893, levou o Ministro Custódio de Mello a pedir demissão do cargo e iniciar... As negociações em nome dos revoltosos federalistas. A Segunda Revolta da Armada. O comando das forças rebeldes no Rio de Janeiro. A liderança do movimento em Santa Catarina. O fim dos movimentos rebeldes no Rio Grande do Sul.

11) A Segunda Revolta da Armada começou quando o Vice-Presidente, Floriano Peixoto, vetou uma lei que o impediria de concorrer nas eleições de 1894. A Revolta começou no dia 05/09/1893 com os Fuzileiros Navais, tendo Custódio de Mello assumido a Revolta no dia seguinte envolvendo os navios da Esquadra, comando a Revolta no: Cruzador Tamandaré. Dreadnought Minas Gerais. Contratorpedeiro Amazonas. Encouraçado Aquidabã. Cruzador Bahia.

12) As razões e ambições pessoais de Custódio de Mello seriam somadas aos ingredientes que desencadeariam a Revolta, a qual, a despeito dos objetivos divergentes, se alinharia à Revolta Federalista no Sul. Boa parte do tempo, os navios revoltados ficaram na Baía da Guanabara, no entanto, havia um projeto de formar um governo paralelo na cidade de. Santos, São Paulo. Salvador, Bahia. Niterói, Rio de Janeiro. Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Recife, Pernambuco.

13) Os combates durante a Revolta de 1893 foram cruentos entre navios e destes com as fortalezas do Rio de Janeiro, com milhares de baixas civis e militares. A pretexto de evitar danos ao comércio, como foi a ação dos navios de guerra estrangeiros no Rio de Janeiro?. Atacaram os navios rebelados. Impediram as ações de Custódio de Mello e Saldanha da Gama. Apoiaram o Governo de Floriano Peixoto. Emprestaram navios aos comerciantes da Praça do Rio. Atacaram as forças de Floriano Peixoto.

14) O Governo de Floriano Peixoto obteve adesões ao declarar que a Revolta da Armada era para restaurar a Monarquia. Entre as adesões, significativa foi a aproximação com: O Governo dos EUA, de onde comprou uma “Esquadra de Papelão”. Os comandantes dos navios portugueses, que se voltaram contra a Revolta da Armada. O Governo da Argentina, que permitiu o uso dos navios da Armada de Buenos Aires pra Floriano. As lideranças do Exército, que estavam pessimistas com o Governo de Floriano. Os comandantes brasileiros que não aderiram a Revolta e se voltaram contra Custódio de Mello.

15) Quando o Almirante Saldanha da Gama aderiu a Revolta da Armada, ele decidiu em conjunto com o Almirante Custódio de Mello juntar forças com a Revolução Federalista, dividindo as forças navais. O fracasso da frente do Rio de Janeiro levou Saldanha da Gama a: Pedir asilo nas corvetas portuguesas que estavam na Guanabara. Atacar o governo a partir das posições de terra. Comprar novos navios, em sua maioria americanos. Abandonar as posições de terra e voltar ao combate naval. Reiniciar a construção naval no Arsenal do Rio de Janeiro.

16) Quando o comandante das corvetas portuguesas, o CF Augusto de Castilhos, se recusou a entregar os revoltosos que se encontravam sob sua proteção, ele teve que migrar para águas internacionais, mais precisamente as águas do Prata, onde nossos revoltosos,. Conseguiram se reagrupar e voltar à Guanabara. Buscaram asilo nos navios ingleses. Recusados pela Argentina, foram recebidos pelo Uruguai. Foram executados por ordem de Floriano Peixoto. Conseguiram se unir a outra revolta que ocorria em Buenos Aires.

17) Em carta ao Presidente Argentino, Custódio de Mello entregou os navios revoltosos, exceto o Aquidabã. Esse ato de Custódio. Foi considerado honroso por parte de Floriano Peixoto. Esteve entre as ações que levaram a deposição de Floriano Peixoto. Foi considerada uma afronta ao Governo argentino. Encerrou a participação da Força Naval revoltosa. Foi considerada uma traição, pela qual Custódio foi executado.

18) O Cruzador Aquidabã migrou para Desterro, Santa Catarina, e, em abril de 1894, o navio foi. Utilizado para a vitória da Revolta Federalista naquele Estado. Entregue ao Governo do Estado. Incendiado pela própria tripulação. Afundado por legalistas infiltrados no navio. Torpedeado por canhoneiras legalistas.

19) Saldanha da Gama tentou conseguir na Europa apoio aos revoltosos, sem sucesso. De volta ao Brasil, comandou tropas em combates campais no Rio Grande do Sul, onde veio a falecer em combate em Campo Osório. No intervalo, conseguiu se eleger presidente o Deputado Prudente de Morais que encerrou as revoltas com: A execução dos líderes dos movimentos. Anistia Geral aos participantes. Agraciamento dos comandantes legalistas. O retorno do Almirante Custódio de Mello ao Ministério da Marinha. A proibição de militares poderem se candidatar a cargos políticos.

20) A Revolta da Armada eclodiu em um momento delicado da República recém proclamada e comprometeu a soberania nacional. Qual país tentou durante aqueles momentos se aproveitar da situação em detrimento do Brasil?. O Chile. O Paraguai. A Argentina. O Uruguai. A Inglaterra.

21) A Revolta da Armada debilitou a Marinha. O começo do século XX foi de evidências quanto à fragilidade naval brasileira. Nossa Esquadra remanescente após 1895 era heterogênea. Navios a vapor, mistos, exclusivos mecânicos, de diversas origens e sem manutenção e com tripulações mal preparadas. Qual evento abaixo, com EXCEÇÃO, não era motivo de preocupação para o Brasil do fim do século XIX e início do XX?. Invasão britânica da Ilha da Trindade. Revoltas sedicionárias nos estados do Nordeste brasileiro. Expansionismo militar dos EUA. Tensão com a França pela Guiana Francesa. Expansionismo militar da Argentina.

22) A recuperação das finanças do Brasil permitiu, em 1904, a possibilidade de realizar um Programa de Reaparelhamento Naval brasileiro, concebido pelo: Almirante Alexandrino. Deputado Carlos de Carvalho. Ministro José Maria Paranhos. Barão do Rio Branco. Ministro Júlio de Noronha.

23) Em 1906, o então Ministro da Marinha modificou o Programa Naval de 1904, contribuindo para a formação da Esquadra de 1910, que contou com: Os primeiros encouraçados da Marinha do Brasil. Que já incluiu o uso de submarinos naquele ano. Dois navios tipo Dreadnought ingleses. Que já contava com o uso de aeronaves naquele ano. As mudanças administrativas necessárias.

24) A mudança rápida de capacitação física da Marinha do Brasil não foi acompanhada de perto pela mudança de mentalidade. As divergências entre origem, formação e preparo dos oficiais e praças levaram na noite de 22/11/1910 a. Ruptura entre a Marinha e o Exército. Troca da forma de ingresso dos militares na Marinha do Brasil. Separação da Marinha do Brasil como agente do Estado brasileiro. Substituição dos oficiais da Marinha pelos do Exército. Revolta Marinheira conhecida como Revolta da Chibata.

25) Apesar da Esquadra brasileira estar nucleada com dois grandes encouraçados, o Minas Gerais e o São Paulo, as praças não tinha qualidade e quantidade suficiente para guarnecê-los. De um modo geral, a origem, formação e organização das praças era deficiente e estes eram submetidos à uma sobrecarga de trabalho, tendo ainda os castigos físicos como elemento disciplinador. Em reuniões clandestinas, ficou decidido que a Revolta se iniciaria onde fosse primeiro aplicado novo castigo físico, e este ocorreu: No Encouraçado São Paulo . No Cruzador Barroso. No Encouraçado Minas Gerais. No Tender Belmonte. No Cruzador Bahia.

26) No dia do início da Revolta, vários elementos se destacaram, estando INCORRETA qual relação abaixo entre elemento e ação empreendida?. O Tenente Álvaro Alberto da Mota e Silva. Oficial de Serviço, foi ferido durante o motim. Praças do Exército Brasileiro apoiaram o movimento, buscando benefícios idênticos. O Presidente da República, Hermes da Fonseca, atendeu as solicitações dos amotinados. O Ministro da Marinha, Almirante Marques de Leão, desejava contra-atacar os amotinados. O CMG João Batista das Neves, comandante do navio, foi assassinado pelos praças amotinados.

27) Após virtualmente ter acabado o motim de praças nos navios, foi iniciado em dezembro de 1910 outro levante militar, sendo desta feita. Pelo Grupamento de Apoio, na Ilha das Cobras. Pelo Regimento de Artilha do Exército, na Ilha de Villegagnon. Pelo Batalhão Naval, na Fortaleza de São José. Pela Escola Naval, na Ilha das Enxadas. Pela Escola Militar do Exército, em Realengo.

28) Devido ao novo levante, a Marinha decidiu reagir, tanto contra os amotinados de dezembro quanto aos de novembro, resolvendo. Executar os líderes dos motins sumariamente. Prender todos os envolvidos na revolta, após julgamento. Contratar mercenários para substituir as praças rebeldes. Excluir as praças consideradas “indesejadas”. Prender todos os envolvidos na revolta, sem julgamento.

29) Algumas praças foram desterradas do Rio de Janeiro sendo enviadas aos seus estados de origem ou para campos de trabalho forçado no Acre. A bordo do Navio Mercante Satélite, um dos navios do Lloyd brasileiro, supostamente houve um motim que foi contido com a execução dos amotinados. Outras praças foram postas em cárcere na Casa de Detenção do Exército e no Presídio da Marinha, tendo estes. Sido, posteriormente, anistiados, apesar da aclamação popular contra eles. Levados a julgamento popular pela morte de duas crianças no Morro do Castelo durante a Revolta. Transferidos para as cadeias públicas dos estados de origem. Morrido asfixiados após uma rebelião. Sido, posteriormente, condenados à execução devido à aclamação popular contra eles.

30) A Revolta Marinha de 1910 marcou de forma rude a transição da Marinha da vela para a da máquina, no entanto, criou novas condições para um melhor recrutamento das praças, o que permitiu um preparo mais adequado para o enfrentamento das duas guerras mundiais. Instantaneamente à Revolta, qual foi a condição do Brasil no exterior?. De desconfiança, principalmente por termos equipamento bélico de ponta em mãos despreparadas. De afirmação de nossa soberania frente a forma firme com que foi conduzida a Revolta. De exemplo para as marinhas emergentes de como condicionar o preparo de suas tripulações. De temor, tendo em vista que o Brasil foi apenas um exemplo entre as diversas revoltas do período. De aproximação com nações que buscavam espaço no cenário internacional, como os EUA.

31) O drama vivido pela Marinha do Brasil por ocasião da Revolta Marinheira evidencia a relação existente entre o Poder Militar e as demais expressões do Poder Nacional, bem como ser impossível atingir objetivos internacionais. Sem submissão às nações mais evoluídas. Sem a participação de militares estrangeiros engajados nas fileiras nacionais. Com a utilização de material bélico fornecido por empresas estrangeiras. Sem um desenvolvimento doméstico compatível. Com o emprego apenas de elementos nacionais nas tripulações dos navios bélicos.

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